Meghan Trainor lançou seu terceiro álbum de estúdio em janeiro desse ano. O projeto se chama Treat Myself e conta com algumas músicas de empoderamento. Todas as 15 faixas, apesar de manterem a vibe pop padrão da artista, possuem letras completamente positivas, como já era de se esperar pelo nome. O termo “treat myself”, em inglês, significa “me dar um agrado”, no sentido de “eu mereço ser bem cuidado”. Apesar do conceito, será que o álbum ficou legal? Vem ouvir:
Quanto ao conceito, vamos combinar que essa não é a pior mensagem que você pode ver em um disco. Inclusive, é algo que realmente muitos deveriam trabalhar em si. O positivismo, deixando de lado a romantização da tristeza e a cultura de vitimismo que parece ser uma tendência nos tempos atuais.
Meghan Trainor não é famosa por inovar em suas músicas, mas isso não tira o mérito da cantora por todo seu trabalho. A artista, vencedora de um Grammy, pode ser meio “pop demais”, como alguns definiriam, mas isso é compensado pela sua musicalidade e bondade.
Assista também o clipe de seu single, Nice To Meet Ya:
De fato, uma mensagem positiva faz toda a diferença. E daí que o instrumental não é diferenciado? Quem se importa se ela não alcança essa ou aquela nota? O que importa é o sentimento das letras, o trabalho que deu para criar o projeto e o que, de fato, ela está falando.
Treat Myself vem depois de um hiato de 3 anos e, também, foi adiado algumas vezes. Tudo dá a entender que Meghan Trainor tentou entregar o melhor de si e, se isso não agrada alguém, pelo menos ela está trabalhando para ser feliz, independente de quem goste ou não. E realmente isso é arte. Uma forma de expressão sincera com a qual, alguém em algum lugar do mundo, se identificará.
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